terça-feira, 26 de maio de 2009

Alma gêmea


Alma gêmea

(A ausência que ganha vida no reencontro... )


Ouça-me, não diga nada...

Hoje eu vou dar voz aos sentimentos,
transformá-los em palavras,
deixá-los documentados,

Chegou a hora, de demonstrar
o que eu sinto,
o sentimento mais lindo,
a entrega mais segura,
a decisão mais sábia...

Somos a prova real,
do reencontro de duas almas,
que em verdade,
nunca se separaram totalmente.

A busca terminou...
À nossa frente, o futuro,
não mais incerto,
agora com certeza, eterno...


Sandra Ribeiro


Eu te amo,


Amo a segurança que você me dá,
amo o ombro que me empresta
quando eu preciso chorar

Amo teu silêncio oportuno,
amo tuas palavras mudas,
que tocam meu coração,
como um porto seguro

Amo a tua capacidade
de me tirar de trás do muro,
onde ás vezes me escondo...

Amo ter a certeza
de que você me ama...
Amo a metade de tua vida
que me emprestaste,
para que a minha se completasse...

O sonho acabou...

Um dia tu surgiste em minha vida,
E o céu se abriu em cores,no esplendor da aurora,
Como Romeu e Julieta,ouvi cantar a cotovia,
Num presságio de amor que nunca vira outrora...

Até então eu mergulhava em sombras,
Não via estrelas,nem percebia o luar,
Aprisionada em meu próprio "ego"
Entregue ao medo de deixar-me amar!!!

E tu chegaste,como a poesia,
Que sensibiliza e nos faz sonhar,
Dancei com as flores,me explodi de amores,
De peito aberto,fui de encontro a ti!!!

Mas,de repente,o sonho acabou...
Teu sorriso aos poucos foi se apagando
Teu olhar vazio foi se definhando,


Você!


Você! Com esse sorriso que me alucina.
Quando me chama de “menina”.
Você! Que me deseja!
Quando me beija.
Você! Que me quer.
Que venera meu jeito mulher.
Você! Que me deixa louca.
Quando me beija a boca,
E sem receios
Busca meus seios.
Invade-me, me toma,
Quando me chama.

Você! Que eleva meu ego.
Quando me entrego
Com tanto prazer
Começo a gemer.
Você! Ama-me loucamente.
E sente;
A paixão aflorar,
Começa a gritar.
Nesta paixão,
É tanta união
Que somos um só corpo que se fundem
E que nossas mentes até confundem.
Não sabemos quem é quem.

Você sou eu ou vice-versa
O que importa? Venha! Estou com pressa.
Eu vou gritar! A hora é essa.
Você no mesmo ritmo derrama
O teu amor.Eu fico insana
E em alguns segundos, eu fico em chamas!

Cansada estou.
Também estás?
Que louco amor!
Quero sempre mais.

Fantasias


Atiças-te em mim um fogo intenso.
lembranças suaves me dizem o que fazer.
Solto minhas fantasias guardadas em segredo.
Forço a lembrança do meu afeto;
Carícias, que vão e voltam,
Beijos e toques que se trocam.
Sensações que à pele afloram;
Lábios quentes que se colam.
Seios que te chamam irados,
Anseiam por ser tocados.
Corpos apertados,
Juntos, um no outro entrelaçados;
Suas doces palavras ao meu ouvido...
E o prazer que irrompe,
Num desatino ...
Sensações ao vento.
Sentimentos...
Me sinto livre e bela nesse momento

A fim de que me deflores, esperar-te-ei até o fim...

Sou somente tua, ainda que não saibas.
Estou inteiramente nua, para que enfim caias
Na tentação de deflorar-me,
Seja sob aplausos ou vaias,
Pois o que vale é que saias
De onde estiveres e aqui venha...
Não te contenhas, me tenha
De uma vez por todas!
Me desperte, me deixe louca,
Me leia por dentro, me condene
Ao vício de esperar por ti, paixão;
Todo Dia, por toda Lua, em toda Flora
No meio da rua, no pé de Amora,
Em cima de um colchão!
Me invada, me possua então...


Carlos Drummond de Andrade, texto de...


A porta da verdade estava aberta,
mas só deixava passar
meia pessoa de cada vez.

Assim não era possível atingir toda a verdade,
porque a meia pessoa que entrava
só trazia o perfil de meia verdade.
E sua segunda metade
voltava igualmente com meio perfil.
E os meios perfis não coincidiam.

Arrebentaram a porta. Derrubaram a porta.
Chegaram ao lugar luminoso
onde a verdade esplendia seus fogos.
Era dividida em metades
diferentes uma da outra.

Chegou-se a discutir qual a metade mais bela.
Nenhuma das duas era totalmente bela.
E carecia optar. Cada um optou conforme
seu capricho, sua ilusão, sua miopia.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Não sei...

Não sei dizer-te,
Se o rio corre para o mar
Se a ponte encurta o caminho
Se o mar está em maré-vaza.

Não sei dizer-te, amor.
Se amor, é a palavra certa para te dizer,
Se o meu coração parou ou
O tempo parou para nós.

A textura da tua pele sente o arrepio.
Que diz a sede da tua boca,
O orgasmo falhado dos sentidos,
A fome que no teu corpo espreita?

Não sei dizer-te
Se o medo de perder-te
Te fez perder-me,
Se os beijos que guardei para ti
Já no tempo os perdi,
Se foi a saudade que nos matou ou
Matamos a saudade dentro de nós.


Não sei dizer-te,
Não sei…

CAMA DESFEITA




Cama desfeita

Lençóis atirados

Nossos corpos ainda molhados

Do desejo mais quente

Do sabor mais doce

De momentos que nunca esqueceremos

Momentos de prazer

Onde somente havia eu e você

Um amor... Uma chama...

Uma vontade de rever... De te ter...

De se perder...



Dias já passados...

Lembranças de cama desfeita...

De olhares ardentes...

Do depois que falava da gente

Vontade de fazer isso tudo novamente...

Com você que me olha contente...

Que me entende...

Pois sabes que ainda sou tua somente

Quero outro leito perdido

Quero encontrar outro abrigo...

Pois para mim...

Você agora é só uma amiga.


(DA)


segunda-feira, 18 de maio de 2009

domingo, 17 de maio de 2009

Amor de verdade - legendado

Quero Sim

Quero Sim

http://www.youtube.com/watch?v=mGIWRYuq_JY

Paula Fernandes

Eu tô com saudades
Da nossa amizade
Do tempo em que a gente
Amava se ver
Eu não sou palavra
Eu não sou poema
Sou humana pequena
A se arrepender

Às vezes sou dia
Às vezes sou nada
Hoje lágrima caída
Choro pela madrugada
Às vezes sou fada
Às vezes faísca
Tô ligada na tomada
Numa noite mal dormida

Se o teu amor for frágil e não resistir
E essa mágoa então ficar eternamente aqui
Estou de volta a imensidão de um mar
Que é feito de silêncio
Se os teus olhos não refletem mais o nosso amor
E a saudade me seguir pra sempre aonde eu for
Fica claro que tentei lutar por esse sentimento

Diga sim ouça o som
Prove o sabor que tem o meu amor
Cola em mim a tua cor
Eu te quero sim sem dor
Diga sim...

sábado, 16 de maio de 2009

Minha Alma




MINHA ALMA


Hoje...
Minha alma amanheceu emburrada
Meus olhos não possuem brilho
Lágrimas descerradas...
O viço em minha pele desapareceu...
A minha mente
Não consegue concatenar pensamentos
Meus neurônios parecem ensandecidos
Desordenados e desobedientes
Responde amiga:
- É TPM ? Ou o que aconteceu?
Não me deixe sozinha...
Não vá embora...
Sem você sou vazia
Minha essência escafedeu.
Não me diga que alma
Sofre dos chiliques da menopausa?
To ferrada!
Já basta a carne
Envelhecida de mim se desprendeu.
Ela responde que está indignada!
Cansada de partidas e chegadas
De tantas estações tresloucadas
Mudanças de clima e humor.
Ela quer uma casa coerente
Que segure as barras incondicionalmente
Mantenha-me forte e resistente
Rebata as falácias sem temor
Dos ataques inconseqüentes
Que traz aflição, penúria e dor.
Ela quer que eu cresça e amadureça
Possua coração, mas de cabeça feita
Pois só retornará lá do infinito
Para compor novo dueto comigo
Quando eu me dedicar mais Amor!

AUTOR: MARIA DE DEUS OLIVEIRA

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Fanatismo

Anoitecer - Florbela Espanca

Amar - Florbela Espanca

Inconstância e Os versos que te fiz

Poema 20 - Neruda

Alma




há almas que têm
as dores secretas
as portas abertas
sempre pra dor
há almas que têm
juízo e vontades
alguma bondade
e algum amor

há almas que têm
espaços vazios
amores vadios
restos de emoção
há almas que têm
a mais louca alegria
que é quase agonia
quase profissão

a minha alma tem
um corpo moreno
nem sempre sereno
nem sempre explosão
feliz esta alma
que vive comigo
que vai onde eu sigo
o meu coração

Composição de Sueli Costa e Abel Silva

Nun corpo só (só a letra da música)

Num Corpo Só
Maria Rita

Composição: Picolé / Arlindo Cruz

Eu tentei mas não deu pra ficar
Sem você enjoei de tentar
Me cansei de querer encontrar
Um amor pra assumir seu lugar

Eu tentei mas não deu pra ficar
Sem você enjoei de esperar
Me cansei de querer encontrar
Um amor pra assumir seu lugar

É muito pouco
Venha alegrar o meu mundo que anda vazio, vazio
Me deixa louca
É só beijar tua boca que eu me arrepio
Arrepio, arrepio

E o pior
É que você não sabe que eu
Sempre te amei
Pra falar a verdade eu também
Nem sei
Quantas vezes eu sonhei juntar
Teu corpo, meu corpo
Num corpo só

Vem
Se tiver acompanhado esquece,vem
Se tiver hora marcada esquece, vem
Vem
Venha ver a madrugada e o sol que vem
Que uma noite não é nada, meu bem

repete a última estrofe

Eu tentei mas não deu pra ficar
Sem você enjoei de esperar
Me cansei de querer encontrar
Um amor pra assumir seu lugar

É muito pouco
Venha alegrar o meu mundo que anda vazio, vazio
Me deixa louca
É só beijar tua boca que eu me arrepio
Arrepio, arrepio

E o pior
É que você não sabe que eu
Sempre te amei
Pra falar a verdade eu também
Nem sei
Quantas vezes eu sonhei juntar
Teu corpo, meu corpo
Num corpo só

Vem
Se tiver acompanhado esquece,vem
Se tiver hora marcada esquece, vem
Vem
Venha ver a madrugada e o sol que vem
Que uma noite não é nada, meu bem


Vem
Se tiver acompanhado esquece,vem
Se tiver hora marcada esquece, vem
Vem
Vamos ver a madrugada e o sol que vem
Que uma noite não é nada, meu bem

Valsa do Pierrot

Uma das poesias mais belas que já li.

Doces palavras para se dizer a mulher que se ama!


A Valsa do Pierrot (fico devendo o clip e os compositores)



Se brilhasse em luz o meu olhar
No exato instante em que o amor
Por ti traduza a ânsia do viver,
Mistérios do existir
Estranha luz, seria mais
Que a luz do sol
É a luz do ser e a força da paixão
Deslumbraria a tua indiferença
Em face desse amor maior

E saberias, por amor
Que estás aqui pra ser mulher

Ser mulher é apenas ser paixão
Ter em si o gesto de encantar
Iluminar com a luz da ilusão
Os montes do viver,
Doce ilusão e ser amor
Virar canção,
Deitar prazeres para o amado seu
E deslumbrar, mas tua indiferença
Em face de amor maior
Faz-me não mais que um pierrot
Da colombina que perdi

Mas outros carnavais
Trarão incríveis arlequins
Diz-me como hei de suportar
A dor de ter paixão
De ser e não existir, de só resistir
Se nasci pra amar
Eu não sei seguir,
Pois és mais estás além de mim

E novos carnavais
Trarão incríveis solidões
Diz-me como hei de prosseguir
Sem ti pois sou pierrot
Pierrot, não mais que um ator,
Não mais que um cultor
Não mais que um cantor do amor

Ser pierrot é apenas ser paixão
Ter mania e gosto de encantar
Iluminar com a desilusão
Os rios do sofrer,
Árduo sofrer e ser cantor
Virar canção,
Deitar prazeres que não foram seus
E deslumbrar, mas tua indiferença
Em face de amor maior
Faz-me não mais que um pierrot
Da colombina que perdi

Zé do Pife e as Juvelinas




http://viewmorepics.myspace.com/index.cfm?fuseaction=user.viewAlbums&friendID=438492524

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Longe do mundo

Canção de ninar...

Maria Rita e Quinteto - "Tá Perdoado"

Maria Rita e Quinteto - "Num Corpo Só"

Tua boca!


Tua boca... Em meu corpo...
que sensibilizas
lentamente com carícias
de tua boca...
em um único ponto...

O toque, o calor, os carinhos
que tua boca me oferece,
fazem meus fluídos seguirem uma única direção...
o ponto sensível em que me tocas.

Sensações deliciosas são sentidas,
por todo meu corpo e minha alma,
a cada leve e doce movimento,
de tua boca.

Nesse turbilhão de sensações,
meus fluídos se aglutinam
em direção ao ponto sensibilizado
por teus carinhos,
na tentativa de ganharem a liberdade.

Contenho, resisto, retenho meus desejos
numa deliciosa luta,
na tentativa de que essas deliciosas
sensações nunca terminem.

Mas é impossível resistir...
Sou vencido por suas táticas,
e sucumbo ao prazer,
do vai e vem de tua boca.

É nesse momento que por inteiro
meu corpo estremece,
ao sentir meus fluídos ganharem a liberdade.
livres no céu... de tua boca,
que fazem essas deliciosas carícias.

( Di Marco )


Naquele apartamento.


Naquele apartamento


À noite tarde, tarde noite,
Em transe de açoite
Naquele apartamento,
Eu te amei em tormento



Teus
seios sob blusa carmesim
Pontudos me diziam sim;
Tua boca ávida, seca de prazer
Engoliu-me a ponto de jazer



Tuas gostosas coxas quentes
Enlaçavam-me em frementes
Amarras
do trepar,
Já na iminência de gozar...



Arranquei tua calcinha,
Senti a delícia de tua castanhinha
Quando em frenesi meu falo
Adentrou tuas entranhas em calo



Renasci
e acalmei o teu desejo,
Que mesmo agora ainda vejo
E sinto o ardor, o sugar, o morder,
O mamar, o beijar, o penetrar....


(AD)


Ah! Desejos



Fecho os olhos
e te sinto chegar devagarzinho...
E, com um beijo apaixonado,
vou me prendendo aos teus carinhos.

Olhar sedutor,
boca sedenta de amor,
cheiro de prazer,
vontade de te ter...!

Ah! Desejos

Te desejo a cada minuto de minha vida,
seu corpo para mim é tudo,
gosto e tenho tesão de viajar por cada
parte dele, do cheiro que libera,
de ver seu suor derramando em meu
corpo quando nos amamos loucamente .

Seu amor me completa por inteiro,
e quando te possuo em meus braços,
esqueço por um tempo do mundo lá fora,
e penso comigo mesmo que não a coisa
melhor, do que te-lá por completo e saber que
goza como uma verdadeira fêmea quando
está comigo.


Desconheço Autoria


Eu nunca serei pó




Eu nunca serei pó


Alda Pereira Pinto


Eu nunca serei pó, porque sou alma.

Sou espírito e em pó não me farei;

Morrerá o meu corpo, e pouco importa

Que vire pó minha carne morta,

Se desta carne, livre, evolarei.


Eu nunca serei pó, porque sou alma.

A alma é luz, seja a luz negra ou dourada,

E luz não se rebaixa às sepulturas,

Podendo ter seu brilho nas alturas

Ou mesmo lá num caos, abandonada.


Eu nunca serei pó, porque sou alma.

A carne é roupa, indumentária apenas

Com que Deus veste qualquer ser etéreo

Só para realizar o seu mistério

Tantas e estranhas transações terrenas.


Eu nunca serei pó, porque sou alma.

Se a carne acaba no feral abismo

Dessa soturna deusa de destroços

Chamada Morte, vã silhueta de ossos,

A alma não na recebe em seu batismo.


Eu nunca serei pó, porque sou alma.

Sou poesia, amor, adoro a vida,

E brilharei na música ou no verso

Entre as estrelas claras do universo

Quando da carne me encontrar despida.

terça-feira, 12 de maio de 2009

O VENTO É UM CAVALO - NERUDA



Vento é um cavalo:
ouve como ele corre
pelo mar, pelo céu.
Quer me levar: escuta
como ele corre o mundo
para levar-me longe.
Esconde-me em teus braços
por esta noite erma,
enquanto a chuva rompe
contra o mar e a terra
sua boca inumerável.
Escuta como o vento
me chama galopando
para levar-me longe.
Como tua fronte na minha,
tua boca em minha boca,
atados nossos corpos
ao amor que nos queima,
deixa que o vento passe
sem que possa levar-me.
Deixa que o vento corra
coroado de espuma,
que me chame e me busque
galopando na sombra,
enquanto eu, protegido
sob teus grandes olhos,
por esta noite só
descansarei, meu amor.

(Pablo Neruda)

Saudades!




Como o trabalho anterior (Minha Família), Este foi elaborado por minha filha Martha Marques Sobrino.
Uma homenagem póstuma para seus avós (Hermínio e Amélia).
Hermínio e Amélia foram exemplos em minha vida, pessoas puras e integras que fizeram, por seus exemplos de vida, que eu me tornasse uma pessoa melhor.
Avós, sei que ainda estou anos-luz de vosso rastro. Mas ver a luz que emana, de vós, no horizonte, já serve-me de guia para chegar mais perto do Criador.
Obrigada!!!!

Minha Família

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Dia das Mães



Acreditamos que o ano tenha 365 dias consagrados às MÃES, pois em um único dia nunca poderíamos agradecer por você ter cedido o teu corpo para virmos ao mundo, tuas noites de sono para nos acolher em seus braços, seus momentos de laser para nos consolar...
Por isso, no mês consagrado a mãe de Jesus, escolhemos, um dia para repetirmos o que falamos durante todo o ano.

OBRIGADO MAMÃE!

Teus filhos: Martha, Bruno e Rachel

BOB DYLAN - Blowing in the wind







Blowin' In The Wind
Bob Dylan

Composição: Bob Dylan

How many roads must a man walk down,
Before you call him a man?
How many seas must a white dove sail,
Before she sleeps in the sand?
Yes and how many times must cannonballs fly,
Before they're forever banned?
The answer, my friend, is blowin' in the wind
The answer is blowin' in the wind

Quantas estradas precisará um homem andar
Antes que possam chamá-lo de um homem?
Sim e quantos mares precisará uma
pomba branca sobrevoar
Antes que ela possa dormir na areia?
Sim e quantas vezes precisará
balas de canhão voar
Até serem para sempre abandonadas?
A resposta meu amigo está soprando no vento
A resposta está soprando no vento

Yes and how many years can a mountain exist,
Before it's washed to the seas (sea)
Yes and how many years can some people exist,
Before they're allowed to be free?
Yes and how many times can a man turn his head,
Pretend that he just doesn't see?
The answer, my friend, is blowin' in the wind
The answer is blowin' in the wind.

Quantos anos pode existir uma montanha
Antes que ela seja lavada pelo mar?
Sim e quantos anos podem algumas pessoas existir
Até que sejam permitidas a serem livres?
Sim e quantas vezes pode um homem virar sua cabeça
E fingir que ele simplesmente não vê?
A resposta meu amigo está soprando no vento
A resposta está soprando no vento

Yes and how many times must a man look up,
Before he can see the sky?
Yes and how many ears must one man have,
Before he can hear people cry?
Yes and how many deaths will it take till he knows
That too many people have died?
The answer, my friend, is blowin' in the wind
The answer is blowin' in the wind

Quantas vezes precisará um homem olhar para cima
Até poder ver o céu?
Sim e quantos ouvidos precisará um homem ter
Até que ele possa ouvir o povo chorar?
Sim e quantas mortes custará até que ele saiba
Que gente demais já morreu?
A resposta meu amigo está soprando no vento
A resposta está soprando no vento


sábado, 9 de maio de 2009



Tributo a um Cão
George Vest

Senhores jurados, o melhor amigo que um homem tem neste mundo pode voltar-se contra ele e tornar-se seu inimigo.

O filho ou filha que educou com amor e cuidado podem responder com ingratidão.

Aqueles que estão mais próximos e são mais amados por nós — aqueles a quem nós confiamos nossa felicidade e nosso bom nome — podem tornar-se traidores desta confiança.

O dinheiro que um homem tem, pode perder. Foge dele, talvez quando ele mais precisa.

A reputação de um homem pode ser sacrificada no momento de uma ação impensada.

As pessoas que se apressam a se ajoelharem a nossos pés quando o sucesso está conosco, podem ser as primeiras a jogarem a pedra da malícia quando o fracasso paira sobre nossas cabeças.

O único amigo desinteressado que um homem pode ter neste mundo egoísta — aquele que nunca é ingrato ou traiçoeiro — é seu cão.

Senhores jurados, o cão permanece com seu dono na prosperidade e na pobreza, na saúde e na doença. Ele dormirá no chão frio, onde os ventos invernais sopram e a neve se lança impetuosamente, se apenas o deixarem estar ao lado de seu dono.

Ele beijará a mão que não tem alimento a oferecer, ele lamberá as feridas e as dores que aparecem nos encontros com a violência do mundo.

Ele guarda o sono de seu dono miserável como se este fosse um príncipe. Quando todos os amigos o abandonarem, ele permanecerá. Quando a riqueza desaparece e a reputação se despedaça, ele é constante em seu amor, como o sol em sua jornada através do firmamento.

Se a fortuna arrasta o dono para o exílio, sem amigos e sem abrigo, o cão fiel não pede mais do que o privilégio de acompanhá-lo, a fim de protegê-lo contra o perigo, a fim de lutar contra seus inimigos.

E quando a cena final se apresenta e a morte leva o dono em seus braços e seu corpo é deixado no chão frio, não importa que todos os amigos sigam seu caminho; lá, ao lado de sua sepultura, se encontrará o nobre cão, a cabeça entre suas patas, os olhos tristes mas alertas, fiel e verdadeiro até a morte.