segunda-feira, 31 de outubro de 2011

NESTE DIA DOS MORTOS QUERO COMO MORTO, ACONSELHAR AOS VIVOS.



A verdade é a expressão legítima de Deus no homem.

O materialista treme, chora, diante da morte, como uma tempestade horrível que tudo destrói tudo acaba.

O espiritualista compreende a morte como um processo, um meio de evolução.

O materialista adora a si mesmo, fazendo apologia da sua própria decomposição.

O espiritualista sabe que tudo na Terra é transitório, por isso vive o espiritual que é amor, justiça e liberdade.

O materialista é produto de condicionamento materiais, nasceu do medo, do faz-de-conta, portanto vive sem perspectivas, esconde-se nos abrigos precário da matéria.

O espiritualista se fortifica a cada nova situação, pois sabe que não há efeito sem causa. A fé em Deus traduz, no seu cotidiano, a verdade da vida antes da experiência.

O desencarne é sempre um novo começar a ser o que eternamente somos: Espírito.

Hoje é dia que os vivos materiais lembram-se dos “mortos” espirituais.

Como Espírito, quero dizer que para o Espírito o espiritual é tudo, é o infinito, Deus! O material é transitório, finito.

Quem quer homenagear os seus mortos, faça-o através do Espírito com pensamentos bons, construtivos, com a força da prece.

Quem tiver vontade de materializar os seus sentimentos, faça-o através do seu próximo imediato, em nome do seu “morto” mediato, transformando dinheiro que compraria flores, túmulos pomposos, em pães e remédios para a boca dos pobres, em cuidados para os enfermos, educação para os órfãos, amparo para os velhos, enfim ajuda para os carentes. E assim a sua comunicação com os mortos seria de amor, alegria, fé, participação.

O amor está em todo Universo e dentro de cada um de nós.


LEOCÁDIO JOSÉ CORREIA


Mensagem psicografa pelo Médium Maury Rodrigues da Cruz
Publicada no livro: No Cenário da Vida, p. 55.

domingo, 30 de outubro de 2011

Homem, Mulher...



Victor Hugo, poeta e romancista francês que viveu no século XIX, escreveu uma belíssima página sobre o homem e a mulher, que vai aqui reproduzida:

O homem é a mais elevada das criaturas. A mulher é o mais sublime dos ideais.

Deus fez para o homem um trono; para a mulher, um altar. O trono exalta; o altar santifica.

O homem é o cérebro; a mulher o coração. O cérebro produz luz; o coração, o amor. A luz fecunda; o amor ressuscita.

O homem é o gênio; a mulher o anjo. O gênio é imensurável; o anjo indefinível.

A aspiração do homem é a suprema glória; a aspiração da mulher, a virtude extrema. A glória traduz grandeza; a virtude traduz divindade.

O homem tem supremacia; a mulher, a preferência. A supremacia representa a força; a preferência o direito.

O homem é forte pela razão; a mulher é invencível pela lágrima. A razão convence; a lágrima comove.

O homem é capaz de todos os heroísmos; a mulher, de todos os martírios. O heroísmo enobrece; o martírio sublima.

O homem é o código; a mulher, o Evangelho. O código corrige, o Evangelho aperfeiçoa.

O homem é um templo; a mulher um sacrário. Ante o templo, nos descobrimos; ante o sacrário, ajoelhamo-nos.

O homem pensa; a mulher sonha. Pensar é ter cérebro; sonhar é ter na fronte uma auréola.

O homem é um oceano; a mulher, um lago. O oceano tem a pérola que o embeleza, o lago tem a poesia que o deslumbra.

O homem é a águia que voa; a mulher, o rouxinol que canta. Voar é dominar o espaço; cantar é conquistar a alma.

O homem tem um farol: a consciência; a mulher tem uma estrela: a esperança. O farol guia, a esperança salva.

Enfim, o homem está colocado onde termina a Terra; a mulher, onde começa o Céu.

Pai, começa o começo!

Pai, começa o começo!
 
 
 
Quando era criança e pegava uma tangerina para descascar, corria para meu pai e pedia: “Pai, começa o começo!”
O que eu queria era que ele fizesse o primeiro rasgo na casca, o mais difícil e resistente para as minhas pequenas mãos. Depois, sorridente, ele sempre acabava descascando toda a fruta para mim.
Mas, outras vezes, eu mesmo tirava o restante da casca a partir daquele primeiro rasgo providencial que ele havia feito.
Meu pai morreu há muito tempo e não sou mais criança. Mesmo assim, sinto grande desejo de tê-lo ainda ao meu lado para, pelo menos, “começar o começo” de tantas cascas duras que encontro pelo caminho.
Hoje, minhas “tangerinas” são outras. Preciso “descascar” as dificuldades do trabalho, os obstáculos dos relacionamentos com amigos, os problemas no núcleo familiar.
O esforço diário que é a construção do casamento, os retoques e pinceladas de sabedoria na imensa arte de viabilizar filhos realizados e felizes.
O enfrentamento sempre tão difícil de doenças, perdas, traumas, separações, mortes, dificuldades financeiras e, até mesmo, as dúvidas e conflitos que nos afligem diante de decisões e desafios.
Em certas ocasiões, minhas “tangerinas” transformam-se em abacaxis.
Lembro-me, então, que a segurança de ser atendido pelo meu pai quando lhe pedia para “começar o começo”, era o que me dava a certeza de que conseguiria chegar até ao último pedacinho da casca e saborear a fruta.
Além da atenção e carinho que eu recebia, ele também me ensinou a pedir ajuda a Deus, Pai do céu. Meu pai terreno me ensinou que Deus é eterno, que está sempre ao nosso lado e que Seu amor é a garantia das nossas vitórias.
*   *   *
Quando a vida parecer muito difícil, como a casca de uma tangerina para as mãos frágeis de uma criança, lembremo-nos de suplicar o auxílio Divino.
Deus nos indicará o caminho e não só começará o começo, mas pode ser que, em algumas ocasiões, resolva toda a situação.
Não sabemos o tipo de dificuldade que encontraremos na nossa caminhada, mas amparemo-nos no amor eterno de Deus para pedir, sempre que for preciso: Pai, começa o começo!
*   *   *
A sensibilidade de enxergar as dificuldades dos filhos e oferecer o apoio necessário, no momento certo, é essencial. Tem o poder de curar feridas e se transforma em bálsamo para a dor.
Devemos saber o quanto é importante dizer ao filho: Se você tem medo, venha aqui. Se você cair, falhar, estarei ao seu lado. Amo você.
Devemos saber valorizar toda atitude positiva.
O abraço e o beijo fazem a criança se sentir querida e consolidam a segurança e o amor. Demonstrarmos a confiança de que somos constantemente amparados por Deus oferece aos filhos um caminho para a construção da fé.
Todo o carinho e afeto demonstrados pelos pais aos filhos, durante a infância, se transformarão em direcionamento seguro e formarão base sólida para o enfrentamento das dificuldades na vida adulta.
 
Redação do Momento Espírita, com base no texto Pai, começa o começo,
de autoria desconhecida.
Em 28.10.2011.

domingo, 25 de setembro de 2011




Palco


Sou o homem, cidadão perplexo da terra
Quando o mar exige, a onda vem me buscar
Eu lamento o azul, e borbulho no azul
De bolhas sou, na paz do mar

Quem me mandou estar aqui,
Na paz do mar, que eu não pedi?
Na indiferença do palco
Que eu não ergui?

Mesmo que brilhem todas as estrelas
A solidão existe na imensidão do mar
Nas fardas verdes dos meus coronéis
Exército obediente de algas marinhas

Despetalei meus sonhos, um a um
E despertei exausto de mim
Venci minhas batalhas, dilacerei meu corpo
E não consigo lapidar a alma

E como comediante bêbado
Exalto os meus papeis
Um tempo trágico, outro irônico
Meus passos sempre irão além de mim

Sou o homem, bicho universal
E a plateia irreverente pede bis



João das Flores

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

BIG BROTHER BRASIL UM PROGRAMA IMBECIL.

Descrição: cid:2.218661224@web113509.mail.gq1.yahoo.com
BIG BROTHER BRASIL UM PROGRAMA IMBECIL.            
Autor: Antonio Barreto, Cordelista natural de Santa Bárbara-BA, residente em Salvador.
            
Curtir o Pedro Bial
E sentir tanta alegria
É sinal de que você
O mau-gosto aprecia
Dá valor ao que é banal
É preguiçoso mental
E adora baixaria.
            
Há muito tempo não vejo
Um programa tão 'fuleiro'
Produzido pela Globo
Visando Ibope e dinheiro
Que além de alienar
Vai por certo atrofiar
A mente do brasileiro.
            
Me refiro ao brasileiro
Que está em formação
E precisa evoluir
Através da Educação
Mas se torna um refém
Iletrado, 'zé-ninguém'
Um escravo da ilusão.
            
Em frente à televisão
Longe da realidade
Onde a bobagem fervilha
Não sabendo essa gente
Desprovida e inocente
Desta enorme 'armadilha'.
            
Cuidado, Pedro Bial
Chega de esculhambação
Respeite o trabalhador
Dessa sofrida Nação
Deixe de chamar de heróis
Essas girls e esses boys
Que têm cara de bundão.
            
O seu pai e a sua mãe,
Querido Pedro Bial,
São verdadeiros heróis
E merecem nosso aval
Pois tiveram que lutar
Pra manter e te educar
Com esforço especial.
            
Muitos já se sentem mal
Com seu discurso vazio.
Pessoas inteligentes
Se enchem de calafrio
Porque quando você fala
A sua palavra é bala
A ferir o nosso brio.
            
Um país como Brasil
Carente de educação
Precisa de gente grande
Para dar boa lição
Mas você na rede Globo
Faz esse papel de bobo
Enganando a Nação.
            
Respeite, Pedro Bienal
Nosso povo brasileiro
Que acorda de madrugada
E trabalha o dia inteiro
Da muito duro, anda rouco
Paga impostos, ganha pouco:
Povo HERÓI, povo guerreiro.
            
Enquanto a sociedade
Neste momento atual
Se preocupa com a crise
Econômica e social

Você precisa entender
Que queremos aprender
Algo sério - não banal.
            
Esse programa da Globo
Vem nos mostrar sem engano
Que tudo que ali ocorre
Parece um zoológico humano
Onde impera a esperteza
A malandragem, a baixeza:
Um cenário sub-humano.
            
A moral e a inteligência
Não são mais valorizadas.
Os "heróis" protagonizam
Um mundo de palhaçadas
Sem critério e sem ética
Em que vaidade e estética
São muito mais que louvadas.
            
Não se vê força poética
Nem projeto educativo.
Um mar de vulgaridade
Já tornou-se imperativo.
O que se vê realmente
É um programa deprimente
Sem nenhum objetivo.
            
Talvez haja objetivo
"professor", Pedro Bial
O que vocês tão querendo
É injetar o banal
Deseducando o Brasil
Nesse Big Brother vil
De lavagem cerebral.
            
Isso é um desserviço
Mal exemplo à juventude
Que precisa de esperança
Educação e atitude
Porém a mediocridade
Unida à banalidade
Faz com que ninguém estude.

É grande o constrangimento
De pessoas confinadas
Num espaço luxuoso
Curtindo todas baladas:
Corpos "belos" na piscina
A gastar adrenalina:
Nesse mar de palhaçadas.
            
  Se a intenção da Globo
É de nos "emburrecer"
Deixando o povo demente
Refém do seu poder:
Pois saiba que a exceção
(Amantes da educação)
Vai contestar a valer.
            
A você, Pedro Bial
Um mercador da ilusão
Junto a poderosa Globo
Que conduz nossa Nação
Eu lhe peço esse favor:
Reflita no seu labor
E escute seu coração.
            
E vocês caros irmãos
Que estão nessa cegueira
Não façam mais ligações
Apoiando essa besteira.
Não deem sua grana à Globo
Isso é papel de bobo:
Fujam dessa baboseira.
            
E quando chegar ao fim
Desse Big Brother vil
Que em nada contribui
Para o povo varonil
Ninguém vai sentir saudade:
Quem lucra é a sociedade
Do nosso querido Brasil.
            
E saiba, caro leitor
Que nós somos os culpados

Porque sai do nosso bolso
Esses milhões desejados
Que são ligações diárias
Bastante desnecessárias
Pra esses desocupados.
            
A loja do BBB
Vendendo só porcaria
Enganando muita gente
Que logo se contagia
Com tanta futilidade
Um mar de vulgaridade
Que nunca terá valia.
            
Chega de vulgaridade
E apelo sexual.
Não somos só futebol,
baixaria e carnaval.
Queremos Educação
E também evolução
No mundo espiritual.
            
Cadê a cidadania
Dos nossos educadores
Dos alunos, dos políticos
Poetas, trabalhadores?
Seremos sempre enganados
e vamos ficar calados
diante de enganadores?
            
Barreto termina assim
Alertando ao Bial:
Reveja logo esse equívoco
Reaja à força do mal.
Eleve o seu coração
Tomando uma decisão
Ou então: siga, animal.
            
FIM