MORRER DE
AMOR
Lacrei na
alma momentos que não escolhi,
cobrei do
tempo, só o tempo de existir.
Busquei no
vento só a brisa que me dê o rumo certo
de um caminho para me perder.
Fiz do
presente só o instante de retornar.
Não dei o
passo pelo cansaço de tropeçar,
mas... Como
criança por trás das portas você me alcança.
Saudades
leves pesam-me às costas de solidão.
E no seu
toque estendo os braços, sinto-lhe a mão.
Que corpo
adentro me acaricia o coração.
São
descaminhos, esses caminhos por onde vou.
Pois, na
demência, de uma carência...
Morro de
amor!
Cida
Valadares
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